O candidato
falou com os jornalistas no Museu localizado em Câmara de Lobos. Sampaio da
Nóvoa respondeu a uma mão cheia de perguntas sobre diversos temas: autonomia
regional, poderes presidenciais e o papel dos partidos. “ Quem vem de fora dos
partidos normalmente faz um discurso anti-partidos mas, para mim, é muito
importante o papel dos partidos políticos na democracia”
O candidato
adiantou ainda que “ Não tendo nenhuma filiação partidária, defendo que um
Presidente da República não deve ser um candidato de uma fação, seja ela qual
for. Um candidato de uma fação faz um presidente de fação e isso é tudo o que
Portugal menos precisa hoje”
A propósito do risco das eleições legislativas condicionarem as presidenciais e vice-versa Sampaio
da Nóvoa entende que “ um candidato que se deixa condicionar pelas legislativas
é um candidato que no futuro se vai deixar condicionar por essa lógica de
calculismos e contabilidades partidárias”
Na
perspectiva do Professor António Sampaio da Nóvoa “ Um candidato deve congregar
e não fracionar” pois entende que “ É assim que se dignifica a função
presidencial”.